Dois corações: A juventude do Uno



Como queima meu coração.
Ao imaginar o teu pertinho do meu.
Tão quente e meigo quanto o café,
Que me vicia todas as quintas, frias, da manhã.

E saboreio o prazer de estar perto dele,
Sentindo como se fosse chocolate,
Derretendo, sublimemente em minha boca.
Tornando-se o êxtase do momento.

Pura transcendência de amargura.
Quente, calmo e soberbo.
Assim meu coração incendeia,
Chora a desordem desse momento.

E cresce, e explode.
Flutuando sobre o esplendor desse sutil momento,
Que ao encostar dos dois corações,
Passa a ser perfeito, o uno de dois.

(Bruno Rodrigues)

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