Tudo que amo



Eu amo o vento
À noite e as estrelas
Mesmo assim com o dia me abandonam

Tudo que amo me despreza
Deixo escorrer um pouco de meu valor
E a lua não me ver, não me ama e nunca amou.

Eu até me amo
E me odeio a cada segundo vivo
Sou o deus tão desgraçado que mato toda manhã...

O mundo tão lindo
Por que eu ainda choro?
Por que eu ainda quero isso?

Eu, sempre eu em tudo
Ego não me satisfaz para acalmar
O desejo de me jogar, fora daqui.

E o mundo?
Como podemos ser tão lixo
Para uma existência tão linda, transcendental?

(Bruno Rodrigues)

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