Bagatela


Está tudo tão vazio,
Com silencio que percorre a imensidão.
E da vez ao delírio débil.

Estamos sem busca,
Sem chão, céu, andar...
Nem sonhos, nem estrelas,
Só o vazio e nada mais.

Como ele queima sem existir?
Pulsa forte, sem nem bater!
Grita em mim como alguém que sofre.

Sempre somos, eu e você.
Eu, fervoroso amante teu,
Deixando existente a inexistência.
E o vazio, como sempre, vazio.

(Bruno Rodrigues)

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