Margarida

Doce sem toque margarida
Perfumada para sempre
Queria ser apenas uma abelha
Para teu pólen desfrutar

Para ser vivo, margarida
Pela flor com vida que tu és
Cativa as belas abelhas
De velhas e velhas caminham por lá.

Cadê pétala minha, margarida
Sempre me atiro por tu
Cara a tapa já não dou mais
Por que cara já não a tenho

Faço-me abelha
Faço-me vivo
Faço-me falho
Por não te ter margarida.

(Bruno R. Barbosa)

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