Infância Perdida

Toca minha sutileza plena
De guri sentado na calçada quente
Esperando a liberdade ou poder vigorar

Minha esperança morta de infância
Sem sonhar em conquistar o mundo
Que em minhas mãos modelo, ficando pequeno o tudo

Corro para dentro de casa assustado
Visto de longe o meu medo
Aquele velho louco, meio pequeno e rabugento


Brechó pelo furinho da porta
Não o vejo em lugar algum
Corro para fora, esperando os guris de volta

Ninguém me aparece
Fico só, na brincadeira
Esperando algum guri, voltar para a berradeira.

(Bruno R. Barbosa)

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