Lágrimas de uma criança especial.


Estou livre, perdido no litoral,
Vendo como tudo é tão podre.
Os homens, as escolhas, as vidas.
Tudo é tão podre que me enoja.

Olhando para todos,
E sentindo a criança em mim.
A criança que chora,
Sabendo que nada mudará.

De que me vale ser livre,
Se a mudança, será só minha.
Sabendo que tudo podre ainda será.

E essa liberdade, passa a ser uma prisão.
Deixando mais desagradável o podre,
Puramente desprezível, mais ainda...

(Bruno Rodrigues)

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