Infância

Era tão puro.
Era tão estranho.
Minha infância, sem nada.
Que me guarda, uma saudade de tudo.

Seqüelas deixadas pelo tempo.
E hoje, ainda sinto-a voltar para mim.
Coisas, que o tempo não saberá apagar.
Coisas, que meus sonhos tentarão recordar.

Lembro-me das minhas molecagens,
Dos meus sorrisos solitários,
Das minhas marcas e gritos,
De uma infância, que já me acostumei.

(Bruno Rodrigues)

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