Em tuas mãos


Resgato esse tempo de minha alma.
Separada, com um distinto toque soberbo de mim.
Destroçando qualquer distinta distancia, que o confrontou.
Beirando a forma incontável de fragmentos.

Sucumbir-me a mais falsa conduta.
E retrai a conquista deixada de lado, pelo tempo.
Cura, todo meu medo transmutado em raiva.
Faz com que nada disso aconteça.

Preciso ser regado como as flores.
Para florir, tão belo em primaveras.
Para dar-te um perfume esplendido.

Entrego-te a espada.
Cura-me, confronta-me, destrua-me.
Para nosso próprio bem.

(Bruno Rodrigues)

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