A-...

Sufoca-me, tira tudo que pode...
O sopro que de minha majestade sai
Não te devia mal tratar, por ser tão efêmera,
Por ser minha boca...

A mesma força que tenho, ela tem.
Sem compaixão dos devaneios os expulsa.
A quem me dera não sentir o meu coração...
A quem me dera saber sugerir outra, se não essa visão...

Ainda me desdenho do silencio,
Aniquilo isso que tu achas sagrado.
Só para te ver fraquejar, se impor a meus pés.

Menos o teu coração eu mal trato,
Pois é onde nem querendo mal eu consigo tocar,
Por ser tão petrificado coração...

(Bruno Rodrigues)

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