Agata




Vejo navios, vejo cada estrela linda!
Meus sorrisos tão carentes. São tão cegos.
Angustiando-me os ouvidos quentes
Na mesma vontade de descansar da vida.

Flerto aos cantos com lindas moças
Tão perdidas e sem razão como qualquer criança bela seria.
E dizem saber o que o coração diz com seu pulsar tão solto.
Tão vivo! Tão quente! Como a frigida mão fica,
Ao soltar olhares transcendentes a quem me faz o enfarto.

Festejando ao léu da vida. Meu vinho se fez do tamanho máximo.
Preencheu o vazio dos braços secos, desmembrados.
Cortejando meu lado sem lindas moças.
Ele me amou! Ele me amou! Como nenhuma outra perna jamais me fez.

Vieses se fechavam cada vez mais.
Era com enorme prazer que meus leitos se enchiam de amor.
Não amava estar em teu bordel... Nem tão pouco saber de outros.
Meu amor se submetia a tuas palavras. A intocável beleza delas.
E enquanto a noite chorava aos pés dos homens. Eu ouvi os gemidos que a voz dos deuses se faziam no leito magnifico de prazer.

Nenhum lugar. Nenhuma vida. Nenhum prazer.
Igualar-se-ia ao meu vistoso orgulho.
Vi teus olhos revirarem, suas palavras me demostrarem,
O quão sublime foi o pudor.  Como te amo! Como te amo!

Nunca sentirei a boca vazia de teus lábios
Nem teu corpo de imagens carnais fora de mim
Teu diviníssimo amor meu, meu!
Não sairá do meu coração, bella, do meu coração.
Como te amo! Como te amo! Vida, amor!

"Quando o coração pede clemencia, o belo vinho faz-se em festa."

(@chuckieeb)

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