Biopatas
Tu és tão vivo quanto a esmola!
A fadiga da vida e do lamento.
Esmola que é deixada aos santos ocultos.
Os verdadeiros amantes pela vida!
Que fazem dela a sua única opulência.
Esses sim, meus caros, são Biopatas.
Sentem o sangue nas mãos.
Nas ruas frias, que as noites cinza
Transforma em enredo o caos.
Por ter esperança.
Por ainda estarem vivos.
Os santos ocultos não merecem tamanho martírio!
Os venero por tão grande coragem.
As ruas, tão nuas. Fazem parecer à vida passagem;
Nos carros, no conforto. E o jubilo de outrora inimaginável, está deitado no chão.
(Bruno Rodrigues)
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