Doce amor

Tu és tão doce ao acordar
Singela, esplendidamente bela
Para os olhos alheios, além dos meus.

Eu te projeto com certos erros
Sendo tu a perfeição a solta no mundo
O meu mundo, que olhos alheios não enxergam

Escrevo-te um poema
Um poema atrás do outro
Um poema para cada dia que penso, o quanto eu te amo.

Não te esqueces de mim
Por eu ser nada especial
Nada além de um trovador.

Sinto certo medo
Por seres um anjo solto sem azas
Amando-me e desprezando-me, com amor.

Somos do mesmo sabor
Doce e amargo, com esse calor.
Devaneio-te, oh! amor.

(Bruno Rodrigues)

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