Meloexistência
Flauta doce que me faz sofrer
teus suspiros melancólicos
estão sempre a me desobedecer
o soprar de suas partes
delicadas e barulhentas
que esse barulho se transforme em amor
e depois meloexistência
a buscar o ar, para chegar a mostra-la
que por entre as colunas podes passar
e finalmente chegar
no lugar mais fundo de minha existência.
(Bruno R. Barbosa)
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