Ela não existe!

cartas presas a caneta
fico imagino
o que poderá
ter escrito?

pego-as e leio
meu pequenos olhos
enchem-se de lágrimas
e a boca com um berro se abre

jogo-as para longe
as mão vão a cabeça
e o desespero me toma

eu a amo tanto
como ela pode não existir
eu a faço real sempre que me lembro

de seu doce sorriso
das suas palavras melosas
ela se foi
ou ela nunca existiu?

o que me restava
era apenas acreditar no que tinha escrito
Ela não existe!
algo que não passara nunca

eu a amo como amo minha vida
nunca a deixarei partir
ela ficara gravado em mim
ela existira em mim.

(Bruno R. Barbosa)

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