O Opor




Estou perdido no fundo do meu eu
Escutando passos ecoando em minha vida
Perdendo pedaços do desfigurar de minha partida
Dando adeus ao singulto pérfido que sou eu.

Apartado da felicidade do corpo uno
Deito com o lamento esdrúxulo
No incêndio das duvidas em minha mente
Atordoo o singulto pérfido como sempre
Esvaece o desejo autônomo do mundo

Regando as belas flores no roseiral
Vejo um deleito frívolo imoral
Penso em surripiar cada alacridade
Desfazendo-me do meu fastio jovial

(Suspiros. Preocupação tonante.)

Minha mente plangitiva
Como sempre lagrimosa perdida
Uma enxurrada de ingênua dor
Amplificada com o mais inteligente horror
Eu sou Onustus homicida! Eu sou desprezível opor!

"- Eu me oponho a falta de medo. "

(@chuckieeb)

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