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Não quero acordar

É o meu sonho, não acordar.

Mas preciso ir trabalhar

Para não ter que morrer.

Hoje ainda posso me debruçar

Vai demorar pra chegar

O fim desse começo

Sinto a preguiça da metade

Nem tomo café, nem digo verdades

Minha cara diz que não se sabe nada

Mas realmente, eu não sei de nada.

Falta tão pouco para meu adeus

Minha despedida para o navegante.

Desaparecer, quem sabe, por dois dias.

Finalmente chega meu ultimo fio de limite

A constância de todos os dias está chegando ao fim

Já vejo os braços da boemia, já vejo os sorrisos da noite

Não aquentarei para sempre isso, tenho que ir embora daqui.

Como esqueço uma semana tão rápido.

Pior que sinto saudade dessas coisas

Mas, nunca posso esquecer, tenho que ir embora daqui.

(Bruno Rodrigues)