Mimo


Cadê meu sonho?
Cadê minha doce visão perdida?
Cadê apenas o chão que me manterá sóbrio?
Cadê a existência de todo o sonho dogmático da vida?

Cadê não seria a pergunta,
Seria apenas um passo mal dado
Cada passo capitalista investido no descobrimento
Um mimo desgovernado do controle.

(Bruno Rodrigues)

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